Comentário original postado em:
Armando Maynard disse...
Caro Setaro, sempre achei o comportamento dos médicos e advogados arrogantes e prepotentes. Os advogados acham que o terno e a gravata são suas armaduras, já os médicos o jaleco e o estetoscópio. Aliás, até hoje não entendo porque os médicos, mesmo quando estão carregando sua pasta na mão, continuam usando o estetoscópio pendurado no pescoço. Sempre achei que as faculdades de direito ensinam ao advogado abordar o acusado com um tipo de arrogância intimidatória, deixando o préjulgado em desvantagem de defesa. Já o médico, com um poder de alguém dono do paciente, pois o considera uma pessoa leiga, que não sabe e entende nada de sua doença, tanto que se ousarmos falar qualquer coisa, eles dizem logo que o nome está errado e que nós lemos na internet e que hoje é uma mania do paciente querer saber da doença mais do que o médico. Como toda regra há exceção, é claro que tem muitos médicos e advogados que são pessoas humanas e educadas, que tem paciência e consideração e olham o paciente e o cliente com respeito humano. Não gosto de remédio, acho que a diferença do remédio para o veneno está na quantidade. Hoje as farmácias vendem igual ao mercadinho e ultimamente para facilitar, se juntaram, pois tudo começa na boca mesmo. Além do brasileiro se automedicar, por dificuldades de ter acesso ao péssimo Serviço Público de Saúde, de uma precariedade discordada somente pelo presidente Lula, que sempre acha que tudo está bem no Brasil, o pobre povo brasileiro ainda é submetido a massificante propaganda pela televisão, com remédios sendo indicados por algum artista global. O remédio, essa droga oficializada, tem nos efeitos colaterais, seu grande mal. Vicia e acomoda as defesas do organismo, deixando de criar anticorpos, ficando o mesmo dependente, nunca podendo deixar de usar. É bem verdade que tem casos que realmente são necessários que o paciente seja medicado, mas acho que pela desinformação, o brasileiro toma muito remédio. Brinco de que hoje, ao encontrar os amigos da minha geração, já não pergunto mais sua idade e sim quantos remédios o mesmo está tomando. É preciso que nos aproximemos mais da natureza, procurando em nosso lazer, o campo e o mar, para nos desintoxicarmos de tudo que em excesso vem nos angustiando e estressando, como a correria do dia-a-dia, a grande quantidade de notícias, o consumismo exagerado. Tudo isso tem afetado demais a nossa saúde, principalmente o modo como nos alimentamos. Hoje se faz refeições rápidas e esse prazer é pouco aproveitado, dificilmente hoje se reúne toda a família em torno de uma mesa na hora das refeições, onde antigamente tinha-se o costume de se ficar conversando. A sesta já é um hábito do passado. Por tudo isso, nossa saúde está sendo trocada por bens de consumo, quinquilharias descartáveis pela velocidade tecnológica. É uma correria para o túmulo. Um abraço, Armando.
Caro Setaro, sempre achei o comportamento dos médicos e advogados arrogantes e prepotentes. Os advogados acham que o terno e a gravata são suas armaduras, já os médicos o jaleco e o estetoscópio. Aliás, até hoje não entendo porque os médicos, mesmo quando estão carregando sua pasta na mão, continuam usando o estetoscópio pendurado no pescoço. Sempre achei que as faculdades de direito ensinam ao advogado abordar o acusado com um tipo de arrogância intimidatória, deixando o préjulgado em desvantagem de defesa. Já o médico, com um poder de alguém dono do paciente, pois o considera uma pessoa leiga, que não sabe e entende nada de sua doença, tanto que se ousarmos falar qualquer coisa, eles dizem logo que o nome está errado e que nós lemos na internet e que hoje é uma mania do paciente querer saber da doença mais do que o médico. Como toda regra há exceção, é claro que tem muitos médicos e advogados que são pessoas humanas e educadas, que tem paciência e consideração e olham o paciente e o cliente com respeito humano. Não gosto de remédio, acho que a diferença do remédio para o veneno está na quantidade. Hoje as farmácias vendem igual ao mercadinho e ultimamente para facilitar, se juntaram, pois tudo começa na boca mesmo. Além do brasileiro se automedicar, por dificuldades de ter acesso ao péssimo Serviço Público de Saúde, de uma precariedade discordada somente pelo presidente Lula, que sempre acha que tudo está bem no Brasil, o pobre povo brasileiro ainda é submetido a massificante propaganda pela televisão, com remédios sendo indicados por algum artista global. O remédio, essa droga oficializada, tem nos efeitos colaterais, seu grande mal. Vicia e acomoda as defesas do organismo, deixando de criar anticorpos, ficando o mesmo dependente, nunca podendo deixar de usar. É bem verdade que tem casos que realmente são necessários que o paciente seja medicado, mas acho que pela desinformação, o brasileiro toma muito remédio. Brinco de que hoje, ao encontrar os amigos da minha geração, já não pergunto mais sua idade e sim quantos remédios o mesmo está tomando. É preciso que nos aproximemos mais da natureza, procurando em nosso lazer, o campo e o mar, para nos desintoxicarmos de tudo que em excesso vem nos angustiando e estressando, como a correria do dia-a-dia, a grande quantidade de notícias, o consumismo exagerado. Tudo isso tem afetado demais a nossa saúde, principalmente o modo como nos alimentamos. Hoje se faz refeições rápidas e esse prazer é pouco aproveitado, dificilmente hoje se reúne toda a família em torno de uma mesa na hora das refeições, onde antigamente tinha-se o costume de se ficar conversando. A sesta já é um hábito do passado. Por tudo isso, nossa saúde está sendo trocada por bens de consumo, quinquilharias descartáveis pela velocidade tecnológica. É uma correria para o túmulo. Um abraço, Armando.
Um comentário:
Oi, Armando, vou ficar seguindo você pelo mundinho virtual. Além de me direcionar para bons assuntos, me possibilita conhecer blogs bastante interessantes na net.EStive no blog do Setaro e deixei lá meu comentário, o que já me deu um bm assunto para um novo post: falar sobre o meu pediatra, que também foi pediatra dos meus flhos. O melhor remédio dele era o seu carinho, a sua atenção , as sua palavras doces. Lembrar-me dele (e de alguns outros raros profissionais) é um parêntese nas lembranças dolorosas que tenho de médicos e hospitais.
Abraços
Veronica
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