segunda-feira, 24 de maio de 2010

Aprendiz de Escritor


Comentário original postado em:
Caro Jaime, mais um texto palatável, como você bem sabe fazer, abordando um tema atual e interessante para quem está começando a escrever, principalmente em blogs, que tem que enfrentar além da aversão dos leitores por textos longos, a concorrência das redes sociais. Sempre gostei de ler, mas não tinha o hábito de escrever. Um dia minha esposa criou um blog, o “Portfólio” e aí senti vontade de publicar algo no mesmo. Queria falar do passado, mais precisamente da memória dos cinemas de rua de minha cidade, Aracaju, que aos poucos foram cerrando suas portas e deixando de existirem, ficando na saudade as animadas matinês dos domingos. Ainda sem ter prática de computador, comecei a escrever usando papel ofício preso em uma prancheta e lápis grafite, sempre com uma borrachinha colocada no lado oposto da ponta. No meu primeiro escrito, contei como era o início da sessão do principal cinema da cidade e aos poucos fui construindo alguns textos sobre a memória dos outros cinemas de rua. Logo pude constatar como era difícil escrever, principalmente sabendo que depois de publicado no blog, muitas pessoas iam ler, ficando exposto a críticas e julgamentos. Mas aos poucos fui vencendo todos os receios, sem nunca descuidar antes das postagens, de ler e reler os artigos, quantas vezes fosse necessário, na esperança de melhorar cada vez mais o texto. Postei mais de dez artigos falando sobre os antigos cinemas de rua, passando a receber alguns comentários de incentivo, os quais me encorajaram a criar meu próprio blog, o “Fetiche de Cinéfilo”. Continuo achando escrever algo difícil, mas acho também que a questão é começar - igual a se coçar. Depois da primeira frase posta no papel (agora já usando o Word) e muita transpiração, a coisa termina fluindo. Sempre procuro construir um texto simples e de fácil leitura, com intuito de despertar o interesse no leitor, para que o mesmo leia o texto até o fim e sinta disposição de comentá-lo. Nem sempre consigo, mas continuo tentando. Um abraço, Armando.

2 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

Embora acredite-se em geral que a arte é para a platéia, o que se escreve para leitores, acho que tambem escreve-se para libertar a alma de amarras e penso que quem não quiser não leia, ,as escrevo de mim para mim e quem mais quiser compartilhar, daí já há muito abandonei estas regrinhas para angariar leitores. Grossa? Mas por isso sou Sra Urtigão, preservo minha liberdade de ser absolutamente quem sou e são meus amigos aqueles que me aceitam assim. De regras e normas, bastam as obrigatórias para uma convivencia social. Nos meus escritos, pelo menos aí, pretendo ser livre. Mas assim EU sou, não espero isso de ninguem. E gosto de ler outros pensamentos, outras formas de ser.

Marco disse...

Armando,
estive em Socorro/SP, recentemente e fui ao museu da cidade (sou rato de museu. Não posso ver um que logo vou entrando!). Encontrei lá um projetor dos anos 40, usado no Cinema Odeon da cidade. Tirei uma foto dele. Bem sei que você se interessa por esse tipo de coisa. Se você quiser que eu te envie uma cópia, é só falar (use meu endereço batmarko@gmail.com)
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.