terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Suicídio: Inteligência, Coragem ou Fraqueza?

Comentário original postado em:
Parabéns Fernanda, pelo texto e pesquisa apurada do seu bem elaborado artigo. Seria o suicídio um ato de inteligência, ou de fraqueza? O ser humano tem ou não o direito de tirar sua própria vida? E se ele, em seu livre arbítrio, por algum motivo, quiser deixar de viver? Aliás, ninguém esta aqui de livre espontânea vontade, ninguém pediu para nascer. Mas não se aceita que um parente ou amigo queira deixar esta vida por vontade própria, pois se acha que a vida não lhes pertence, que a mesma é de propriedade de um ser superior, ou de seus pais, pois foram eles que o fizeram e lhe trouxeram ao mundo. Termina só se aceitando a morte, que se diz ser natural, quando esta é causada por doenças ou acidentes. Já os assassinatos, estes causam revolta e até provoca vinganças e mais mortes. Ninguém tem o direito de tirar a vida do outro, nem o estado tem esse direito (pena de morte), só se for em legítima defesa. Há doenças que são piores que o suicídio, pois matam aos poucos. Seu grau de sofrimento é tão grande, que se transformam em torturas, trazendo grande sofrimento ao paciente e a família. Muitos por não mais agüentarem tanta dor, pedem para morrer ao médico (eutanásia). O ser humano é muito complexo e sua cabeça um mistério. Ninguém conhece totalmente o outro, por mais intimidade que se tenha. Muitos, mesmo estando sadios e vivendo materialmente confortáveis, tem uma insatisfação interior que os perseguem, não os deixando ser felizes. Às vezes é um defeito físico, uma opção sexual ou de vida, condenada pela família, um relacionamento que desgosta os seus. Tudo isso serve para infelicitar uma vida, transformando em motivação para se querer sair dela, fazendo com que cesse o sofrimento. Mas seria esta a solução? Por que terminar a única vida que se tem? Por que não aproveitar cada dia como se fosse o último. Que a morte chegue, não por decisão de cada um e sim por força do destino ou capricho da natureza. Que todo ser humano considere-se privilegiado de ter nascido, pois foi presenteado com essa experiência única e fantástica, cheia de prazer e dor, alegria e tristeza, mas que vale a pena ser seu passageiro, mesmo por pouco tempo, que é a VIDA. Um abraço, Armando.

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