Comentário original postado em:
Armando Maynard disse...
Prezada Bárbara, belo texto em que você homenageia mulheres que deixaram marcas em sua vida, sendo-lhes importantes em sua formação. Você foi privilegiada pela natureza, pois ainda alcançou a sua bisavó. Do texto pincei algumas passagens que me chamaram atenção: “Muitos sofrem na vida, mas nem por isso perdem a ternura”. É um bom exemplo aos mais novos, que por muito pouco ficam aborrecidos e grosseiros, quando não já despertam irritados com o relógio. Você fala do “talco”, fazendo-me lembrar que antigamente era algo mais comum, acontecendo de algumas pessoas exagerarem em seu uso. “Ovo de cerzir”, lembro-me de uma cestinha de costura que havia na casa de minha mãe e dentro havia um de madeira envernizado. Atendendo sua sugestão, em poucas linhas lembro aqui algumas mulheres que também passaram na minha vida e que deixaram marcas e saudades: MINHA VÓ: Por parte de minha mãe, era uma pessoa de grande vitalidade, que terminou seus dias de vida presa a uma cadeira, por não poder andar, por causa de reumatismo e artrite. Conformada, costumava dizer que “pior seria se não estivesse com a cabeça boa”. Era lúcida e vaidosa, sempre a via sentada em sua poltrona, de cabelo bem arrumado. MINHAS TIAS DA LIMEIRA: eram quatro tias que moravam na Limeira - fazenda herdada de seus pais -, onde, nas férias escolares, eu ia passar alguns dias. Eram prendadas, principalmente na arte culinária, fazendo todo tipo de doces e deliciosas comidas. Eram muito organizadas e bondosas com seus empregados. Todos os dias, às dezesseis horas, preparavam uma merenda que era um verdadeiro jantar. MINHA MÃE: Era uma pessoa que pensava primeiro nos filhos. No almoço quando algum prato era de preferência de algum, não comia, só para que pudesse sobrar para nós, quando insistíamos para que comesse ela dizia: não, podem comer, “eu já comi muito dele em minha vida”. Era uma pessoa meiga, muito organizada e disciplinada, gostava de ler e se mantinha bem informada. Preparava doces e salgados muito finos, seu livro de receitas até hoje é um sucesso na família. Um abraço, Armando.
Sábado, 28 de Fevereiro de 2009 11h38min00s PST
Prezada Bárbara, belo texto em que você homenageia mulheres que deixaram marcas em sua vida, sendo-lhes importantes em sua formação. Você foi privilegiada pela natureza, pois ainda alcançou a sua bisavó. Do texto pincei algumas passagens que me chamaram atenção: “Muitos sofrem na vida, mas nem por isso perdem a ternura”. É um bom exemplo aos mais novos, que por muito pouco ficam aborrecidos e grosseiros, quando não já despertam irritados com o relógio. Você fala do “talco”, fazendo-me lembrar que antigamente era algo mais comum, acontecendo de algumas pessoas exagerarem em seu uso. “Ovo de cerzir”, lembro-me de uma cestinha de costura que havia na casa de minha mãe e dentro havia um de madeira envernizado. Atendendo sua sugestão, em poucas linhas lembro aqui algumas mulheres que também passaram na minha vida e que deixaram marcas e saudades: MINHA VÓ: Por parte de minha mãe, era uma pessoa de grande vitalidade, que terminou seus dias de vida presa a uma cadeira, por não poder andar, por causa de reumatismo e artrite. Conformada, costumava dizer que “pior seria se não estivesse com a cabeça boa”. Era lúcida e vaidosa, sempre a via sentada em sua poltrona, de cabelo bem arrumado. MINHAS TIAS DA LIMEIRA: eram quatro tias que moravam na Limeira - fazenda herdada de seus pais -, onde, nas férias escolares, eu ia passar alguns dias. Eram prendadas, principalmente na arte culinária, fazendo todo tipo de doces e deliciosas comidas. Eram muito organizadas e bondosas com seus empregados. Todos os dias, às dezesseis horas, preparavam uma merenda que era um verdadeiro jantar. MINHA MÃE: Era uma pessoa que pensava primeiro nos filhos. No almoço quando algum prato era de preferência de algum, não comia, só para que pudesse sobrar para nós, quando insistíamos para que comesse ela dizia: não, podem comer, “eu já comi muito dele em minha vida”. Era uma pessoa meiga, muito organizada e disciplinada, gostava de ler e se mantinha bem informada. Preparava doces e salgados muito finos, seu livro de receitas até hoje é um sucesso na família. Um abraço, Armando.
Sábado, 28 de Fevereiro de 2009 11h38min00s PST
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Um comentário:
Olá. que boa sorte a sua, por também ter tido essas referências.
Senti ao lê-lo, o carinho, a amorosidade com que elas resistem dentro de você.
Pode acreditar, que isso, certamente, é uma bênção prá você.
Parabéns por isso.
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