Comentário original postado em:
Amiga Ana, eu sei o que é perder um animal de estimação. É como tivéssemos perdido uma pessoa da família. Sempre criei diversos bichos na casa de meus pais. Agora cachorro eles nunca se animaram com a idéia. O tempo passou e já casado, meus filhos me pediram para criar um. Foi aí que impus as condições: Que fosse de raça, macho e que eles cuidassem. Arranjaram-me uma fêmea, de raça indefinida e que só cuidaram no começo, terminando sobrando para mim. Foi uma amizade instantânea que duraram muitos anos. Era brincalhona e bastante inteligente. Mas depois de certa idade, pegou uma doença que passou a fazer sofrer a ela e a mim. Fiz de tudo, mas não consegui sua cura. À noite eu já não conseguia dormir direito ouvindo sua inquietação no quintal. Depois de muita luta, resolvemos eu e seu veterinário, que o sacrifício era a única alternativa. Foi difícil, muito difícil, toda a família sentiu bastante e choravam as escondidas. O tempo passou e ninguém ia mais ao quintal, não tinha mais a Poly para brincar. E eu sempre repetia: “cachorro aqui nunca mais”. Eis que o desejo de voltar a ter um começou a contaminar toda a família e começamos a procurar um cachorro macho de raça dócil. Encontramos um dálmata muito simpático, hoje com quase doze anos, mas ainda muito esperto e brincalhão. O nome dele é Tobby. Costumo dizer que ele e meu neto são os meus dois patrões. Por condicionamento, o Tobby quando defeca, late para que eu vá apanhar suas fezes no canil. Todos acham graça, menos eu. Ana, que você consiga juntamente com seus outros cães, amenizar a saudade do Chiquinho. Um abraço, Armando.
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