Comentario original postado em:
Caro Jorge, perde o PT mais uma importante liderança em seu já minguado quadro. A Marina tem um bom embasamento político/ideológico, além de tratar-se de uma pessoa séria e respeitada, aqui e no exterior. Torço para que se candidate a presidente e que faça uma bela caminhada. Mas se não conseguir seu intento, com certeza incomodará e muito, qualquer que seja seu opositor. Um abraço, Armando
4 comentários:
REcomentários - ATUALIZANDO A INFORMAÇÃO. (Domingo, 30/08/2009 - 02h50 - Folha de S. Paulo).
"Marina Silva assina filiação ao PV em São Paulo.
A senadora Marina Silva (AC) assina hoje sua filiação ao PV em cerimônia que será realizada durante encontro nacional do partido, em São Paulo, a partir das 10h30.
Marina deixou o PT na semana passada e ainda vai decidir sua candidatura à Presidência da República pelo PV. Ela deixou a legenda com a justificativa de que o partido não ofereceu "condições políticas" para avanços na questão ambiental.
A cerimônia de filiação será realizada no espaço Rosa Rosarum, na rua Francisco Leitão, 416, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). O local é um espaço para a festas e tem capacidade para cerca de 1.500 pessoas.
Segundo o PV, pelo menos 1.000 pessoas se inscreveram para acompanhar a solenidade no local. A filiação também poderá ser acompanha pela internet, no site do partido.
Em entrevista na qual anunciou sua decisão de deixar o PT, Marina agradeceu a um grupo de petistas que a pressionaram a permanecer na legenda, como o presidente do PT, Ricardo Berzoini, os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), Tião Viana (PT-AC) e Eduardo Suplicy (PT-SP). A senadora não mencionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva porque disse que não discutiu com o petista a sua saída da legenda".
Folha de S.Paulo - 30/08/2009 - 08h40 Região onde Marina nasceu se divide sobre candidatura.
FÁBIO ZANINI enviado especial da Folha de S.Paulo ao Seringal Bagaço.
"Se a construção da imagem de Lula remonta a Garanhuns (PE), a de Marina Silva tem sua origem numa comunidade de 120 pessoas sem carro e sem energia elétrica, que sofre a ressaca da crise da borracha.
O Seringal Bagaço está a apenas 40 km de Rio Branco (AC), mas o acesso é precário. A estrada de terra que vem da capital termina no rio Acre e, de lá, só de barco se alcança o local de onde a senadora e agora pré-candidata à Presidência saiu aos 16 anos, analfabeta.
Marina é heroína local, mas o apoio de que ela desfruta na pequena comunidade rural não é unânime como o de Lula no agreste pernambucano.
A admiração pela filha da terra é dividida com a gratidão ao presidente, cujo governo fornece Bolsa Família e promete a chegada do Luz para Todos para ainda este ano.
A lembrança da senadora é difusa. Marina saiu há 35 anos e nunca mais voltou até fevereiro deste ano, prometendo ajuda numa disputa com o Banco do Brasil pela titularidade de parte das terras. Nenhum parente dela ficou na comunidade.
Ao anunciar sua saída do PT, Marina comparou a experiência ao dia em que deixou o seringal para estudar na cidade.
"Nunca esperava que ela virasse senadora. Mas quando Deus quer, Deus realiza. Se Deus quiser, vai ser presidente", diz Maria da Costa Santos, 62, uma das poucas a dizer que se lembra de Marina quando criança. "Ela era magrinha, mas ajudava o pai na roça. Uma menina muito esperta."
Numa manhã de frio, em que moradores recebiam filtros e cobertores da Prefeitura de Rio Branco, a candidatura de Marina e sua relação com Lula dividiam opiniões.
"Sair do PT foi o que o coração dela pediu e o que Deus decidiu. Ela é serva de Deus, ela segue o que Deus decide", diz Maria do Carmo Araújo, que preside a associação dos moradores. "Mas, se não fosse o presidente, ela não teria chegado onde chegou."
É interrompida por Josinaldo Ferreira, 45, um fã incondicional da senadora. "Não foi o Lula. Foi a capacidade dela. Ela foi senadora antes de o Lula ser presidente."
Como muitos seringais no Acre, o Bagaço foi pego de surpresa pela queda no preço da borracha. A extração do látex parou há dez anos nas "colocações", como são chamados os locais de coleta. Agora, sobrevive-se da pequena agricultura e da coleta da castanha para venda na cidade.
Hoje, com o fim da atividade seringueira, a fonte de renda no fim do mês não é mais assegurada, mas há compensações. Existem barcos para cruzar o rio, um caminhão para levar à cidade e escola para as crianças.
Todos vivem em casas de madeira suspensas um metro do chão por estacas. Alguns moradores têm TVs, movidas a gerador enquanto a luz não chega, e por isso já se sabe que a preferida de Lula é uma senhora que alguns chamam de "Dilma Houssein" _na verdade, Rousseff, ministra da Casa Civil.
Muitos simpatizam. "Se a candidata do Lula for essa Dilma, é nela que eu voto. A Marina vai se queimar. É partido novo o dela, vai demorar 20 anos para crescer", diz Antônio Carlos de Menezes, 59.
Outros torcem o nariz. "Parece que essa Dilma se preocupa pouco com os pobres e muito com os fazendeiros", afirma Maria do Carmo Araújo".
= REcomentários - atualizando a notícia - 30/08 - Agência Estado =
SÃO PAULO - A senadora Marina Silva (AC) assinou, neste domingo, sua ficha de filiação ao PV, em cerimônia realizada numa casa de eventos no bairro de Pinheiros, zona oeste da capital. A plateia recebeu a filiação de Marina com gritos de "Brasil urgente, Marina presidente".
Entre as pessoas que abonaram a ficha de Marina, estava Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, o líder seringueiro assassinado em 1988.
"Se a senadora quiser, será candidata, será certamente. Mas vamos esperar o momento dela, a firmeza dela, para fazer isso", disse o presidente nacional da legenda, José Luiz Penna.
O partido convidou cerca de mil simpatizantes para o evento, que contou com a presença de cerca de 40 veículos de imprensa nacional e internacional estão presentes, de acordo com a assessoria do PV.
"Para o PV, (a filiação da senadora) é um crescimento importante, mas mais do que isso, é a possibilidade de se fazer um projeto sustentável para o Brasil", afirmou Penna.
= ÉTICA =
O deputado federal Fernando Gabeira (RJ) defendeu na cerimônia que o partido destaque na discussão de seu novo programa, além das questões ambientais, três pontos que ele considera fundamentais: saneamento básico, violência urbana e ética na política. "Hoje temos no País um governo moralmente frouxo, temos um Congresso apodrecido e um Supremo Tribunal Federal em princípio de decomposição com a decisão tomada nesta semana", afirmou, referindo-se à posição do Tribunal favorável ao deputado federal Antonio Palocci (PT-SP) no caso da quebra de sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa.
Gabeira ressaltou que o PV não deve ter receio de ser acusado de utilizar um discurso udenista. "Muita gente diz que falar de ética na política é coisa da UDN", argumentou. "Mas em 2002 apoiamos o PT e foi pela ética na política."
Gabeira lembrou que 9 milhões de crianças no Brasil vivem sem saneamento básico e disse que o partido precisa apresentar também uma proposta para reduzir a violência no País. "O PV tem de dizer alguma coisa sobre a violência urbana, tem de propor um caminho", cobrou.
Ao dar as boas-vindas à senadora Marina Silva, Gabeira voltou a citar a necessidade da ética na política e da importância da liberdade do debate de ideias. "A entrada da senadora Marina Silva no PV introduz a 'cláusula de consciência' no nosso programa", disse.
eu admiro a marina, mas no pv, com gilberto gil de vice e filho de sarney no pv fica difícil. beijos, pedrita
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