quinta-feira, 28 de maio de 2009

A Tecnologia a Serviço da Educação

Comentário original postado em:
Armando Maynard disse...
Caro professor, ferramentas como voz, mímica, escrita e os modernos recursos audiovisuais, fazem com que o homem se comunique, trocando informações e acumullando conhecimentos. Era de se esperar que vivendo na Era da Informática e dominando todos os meios de comunicação, o homem tivesse um melhor relacionamento e convívio. Mas isso, em parte, não vem acontecendo. Vários são os fatores que concorrem para os desentendimentos, sendo o principal a falta de diálogo. O ouvir e ser ouvido, como também o respeito às opiniões contrárias. Além disso, há as dificuldades de entendimento e compreensão de quem está recebendo as informações, pois para quem está passando, muito do que lhe parece óbvio não é para quem recebe. Para dirimir todas as dúvidas, é importante explicar e se certificar de que realmente o outro entendeu, fazendo um feedback. Sabemos que a sociedade é composta de um repertório cultural muito diversificado, devido a formação educacional, vivências, emoções e bagagem que cada um traz consigo. Nesse choque de cultura e informação, eis que a educação, principalmente as de adultos, no intuito de formar, reciclar ou mesmo da prática da educação continuada, vive um momento de grande transição e modernização, com a TV via satélite e a internet. Juntas vieram proporcionar avanços significativos e facilidades nunca vistos ao ensino médio e superior, com as aulas à distância, onde você pode assistir e interagir em tempo real, com professores de outros estados, na maioria mestres de grande gabarito. Oportunidade esta que seria difícil, levando em conta o custo da hora aula e do deslocamento dessas pessoas, se as aulas fossem presenciais, além da grande quantidade de alunos que são beneficiados. A interação à distância aluno/professor, vem ganhando cada vez mais confiança de ambas as partes, pela seriedade dos cursos e com a ajuda dos avanços tecnológicos. Outra vantagem são os preços mais acessíveis, beneficiando as classes menos favorecidas, que passam a ter oportunidade de realização de um sonho: ter um curso superior. Muitas escolas mesclam as aulas presenciais com a distância, se complementando. Mas um bom curso é o que empolga, surpreende, envolve, faz pensar, estimula idéias, pesquisas e novas experiências. E que além de bom conteúdo, tenha flexibilidade, com educadores, intelectual e emocionalmente maduros, sendo pessoas curiosas, abertas e entusiasmadas. Que saibam motivar e interagir, se preocupando com a realidade em que vivem os alunos, aproveitando exemplos regionais. E que no final do curso todos saiam enriquecidos. Um abraço, Armando.
Quinta-feira, Maio 28, 2009

Um comentário:

Barbara disse...

Sabe Armando? Conheço um homem desde que nasceu. Escola para ele era sinal de castigo.
Hoje, aos 35, está cursando uma universidade à distância (Unopar), que foi a única aprovada pelo Mec.
É a que ele pode pagar.
Pois está se saindo o melhor aluno da turma.
É claro que as dificuldades que ele encontrou até aqui por falta de uma capacitação o motivam, mas essa coisa da tecnologia em função da educação é boa.