Comentário original postado em:
Armando Maynard - 13 4 2009 às 15:14
Depois de assisti ao excelente vídeo “A história das Coisas”, fiz a seguinte reflexão: Para viver precisamos de sol, ar, água e alimentos. Pela manhã café com pão, ao meio dia, feijão, arroz, farinha e um pedaço de carne com algumas verduras e a noite outra vez café com pão e uma manteiguinha, que ninguém é de ferro. Pronto isso seria o básico e necessário para nos alimentarmos com as três refeições. Mas o homem criou o MERCADINHO e colocou a padaria lá no fundo, daí você vai comprar o pão e tem que atravessar todo um salão cheio de gôndolas/prateleiras apinhadas de produtos a lhe seduzir. Muitos são alimentos em embalagens coloridas e vistosas e outros quinquilharias, ou melhor, NECESSIDADES CRIADAS, que você já tinha visto em comerciais na televisão e tinha desejo de comer ou ter. Daí para comprar, se tiver com o dinheiro na hora, não falta mais nada, estando dada a largada para o consumismo. Seus cafés da manhã não serão mais os mesmos, de agora em diante terá vários tipos de biscoitos, uma série de queijos e outras iguarias, que não comidas no devido tempo, vencerão a validade e irão para o lixo. Quanto ao almoço, bem aí é trocado de imediato o feijão com arroz pelo macarrão. Este preâmbulo, é uma amostra do resultado desta engrenagem que representa o consumo, o mercado e o sistema. Veja um exemplo, sou da época que praticamente só existia uma pasta de dentes, a Kolynos e que a maioria das pessoas a usavam sem problema algum. À fizeram sair do mercado, depois mudar de nome e a partir daí surgiram uma quantidade enorme de marcas e tipos de pastas de dentes, cada uma com embalagem e um produto diferente em sua composição, para diferenciar uma das outras, mas com a mesma função e efeito da antiga Kolynos, mas que a publicidade conseguiu impingir de que são diferentes e cada uma a dizer que é melhor que a outra. Para se produzir toda esta quantidade de produtos, a fim de dar vazão ao consumismo exagerado e a que todos já estão acostumados e dependentes, o homem vai continuar estragando a terra e as conseqüências já podem ser sentidas, como a mudança brusca do clima em todo o mundo. Um abraço, Armando.
Depois de assisti ao excelente vídeo “A história das Coisas”, fiz a seguinte reflexão: Para viver precisamos de sol, ar, água e alimentos. Pela manhã café com pão, ao meio dia, feijão, arroz, farinha e um pedaço de carne com algumas verduras e a noite outra vez café com pão e uma manteiguinha, que ninguém é de ferro. Pronto isso seria o básico e necessário para nos alimentarmos com as três refeições. Mas o homem criou o MERCADINHO e colocou a padaria lá no fundo, daí você vai comprar o pão e tem que atravessar todo um salão cheio de gôndolas/prateleiras apinhadas de produtos a lhe seduzir. Muitos são alimentos em embalagens coloridas e vistosas e outros quinquilharias, ou melhor, NECESSIDADES CRIADAS, que você já tinha visto em comerciais na televisão e tinha desejo de comer ou ter. Daí para comprar, se tiver com o dinheiro na hora, não falta mais nada, estando dada a largada para o consumismo. Seus cafés da manhã não serão mais os mesmos, de agora em diante terá vários tipos de biscoitos, uma série de queijos e outras iguarias, que não comidas no devido tempo, vencerão a validade e irão para o lixo. Quanto ao almoço, bem aí é trocado de imediato o feijão com arroz pelo macarrão. Este preâmbulo, é uma amostra do resultado desta engrenagem que representa o consumo, o mercado e o sistema. Veja um exemplo, sou da época que praticamente só existia uma pasta de dentes, a Kolynos e que a maioria das pessoas a usavam sem problema algum. À fizeram sair do mercado, depois mudar de nome e a partir daí surgiram uma quantidade enorme de marcas e tipos de pastas de dentes, cada uma com embalagem e um produto diferente em sua composição, para diferenciar uma das outras, mas com a mesma função e efeito da antiga Kolynos, mas que a publicidade conseguiu impingir de que são diferentes e cada uma a dizer que é melhor que a outra. Para se produzir toda esta quantidade de produtos, a fim de dar vazão ao consumismo exagerado e a que todos já estão acostumados e dependentes, o homem vai continuar estragando a terra e as conseqüências já podem ser sentidas, como a mudança brusca do clima em todo o mundo. Um abraço, Armando.
2 comentários:
Achei bem legal a percepção sua sobre como nossas necessidades são, quase que literalmente criadas. Só discordo do último ponto que você levantou; na verdade, não é bem uma discordância. Acho que há maior plausibilidade em ver o dano direto que é causado aos seres humanos por conta da criação de necessidades, e não apenas em relação ao dano sobre o Meio Ambiente.
Ter uma necessidade pode ser fonte de prazer ao ser sanada, por outro lado, pode trazer mágoas profundas no sujeito em que a necessidade foi criada porém não dispõe dos recursos para satisfazê-la. A equação é simples: aumentadas suas necessidades, aumentam também suas chances em fracassar no objetivo de satisfazê-las. Daí porque o capital inventa constantemente novos fetiches para do consumo, pra que você esteja sempre procurando a satisfação e gastando mais um dinheiro. Há muito tempo que a tecnologia e qualquer das invenções humanas deixou de nos satisfazer, para, na verdade, nos fustigar.
Em resumo, eu acho que antes de qualquer bichinho ou arvorezinha vem o ser humano. Não sejamos imbecis a ponto de pensar que priorizar o homem e desprezar os outros seres, mas, pelo menos pra mim, ele vem antes.
Parabéns pelo seu comentário.
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